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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bullyng preocupa educadores e aciona MPE para atuar nas escolas



Durante a 6ª reunião da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto, ocorrida nesta quarta-feira (08), os deputados debateram o tema “bullyng” entre jovens e crianças, assunto que tem provocado discussões por todo país e que preocupa pais e profissionais ligados à educação. Outros dois projetos ligados a ações preventivas contra a violência escolar também entraram em pauta. Para discutir o assunto, dois especialistas apresentaram informações sobre os procedimentos tomados em casos de comprovação da violência, os meios de prevenção, a identificação do problema pelos pais e a relação entre vítima/agressor.

O primeiro palestrante, advogado e promotor de Justiça, Cidadania e Defesa da Educação, Miguel Slhessarenko Júnior, deixou claro no bullying muitas vezes as vítimas, em determinados momentos cometem também agressões no ímpeto do assédio escola . Segundo o promotor, o Ministério Público vem acompanhando de perto este tipo de problema nas escolas mato-grossenses.

Ele ainda explicou que o bullying é visto como uma humilhação entre os estudantes, proporcionando relações negativas das vítimas dentro da própria casa. “Isso tudo se reflete em situações graves constatadas dentro dos próprios lares”, revelou o promotor.

“A prática do bullying preocupa. A educação tem por objetivo maior a preparação para a cidadania e esse problema cria cidadãos hostis”, disse Slhessarenko. Para mudar o quadro , o promotor apontou como alternativa a capacitação da parte pedagógica da instituição. “A integridade física e psicológica dos alunos devem ser preservadas com a capacitação psicopedagógica dos educadores. Campanhas de orientação entre os estudantes também ajudam na prevenção”, afirmou o advogado

A psicóloga Yvone Inez Ricci Boaventura apresentou um vídeo que mostra cenas de bullyng nas escolas. “Quando as agressões se estrapolam são consideradas bullying e isso existe desde que foi criada a chamada comunidade escolar”, explicou ela.

Na maioria das vezes, segundo a psicóloga, as crianças não conseguem contar para os pais aquilo que estão passando. “Isso cria uma barreira no desenvolvimento da pessoa, podendo prejudicar o rendimento escolar e familiar. O efeito é relativo a cada um e precisa ser trabalhado para os pais não perderam o conceito de família”, alertou Yvone Boaventura.

Para identificar os agressores e as ações preventivas, a psicóloga revelou que a vítima provocadora possui um gênio hostil. “Essa pessoa pode ser hiperativa e apresentar atitudes desafiadoras, por isso, recomenda-se observar o comportamento das crianças em casa”, falou ela.

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