Bem-vindo!! Desde 05/04/2011 você é o visitante nº:

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Bullying é tema de debate que a Câmara deve retomar este ano.




Um tema que a Câmara dos Deputados começou a discutir em 2011 e que deve voltar às discussões parlamentares este ano é o chamado "bullying" nas escolas. Especialistas, psicólogos, professores - todos se mostram cada vez mais preocupados com a agressão entre estudantes, que pode resultar em violência no ambiente escolar.

Créditos/Câmara Hoje

Mariana Przytyk - reportagem

Augusto Pedra - psicólogo especialista em bullying

Gustavo César Barros Amaral - União dos Dirigentes Municipais de Educação

Dep. Artur Bruno (PT-CE)

Fátima Mello Franco - presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares/ DF

Melina Sales - produção

Rivane Pedra - Centro Multidisciplinar de Estudos sobre o Bullying

Dep. Pedro Uczai (PT-SC)

Manuela Braga - presidente da UBES

Dep. Roberto de Lucena (PV-SP) – Presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Bullying


Fonte:

http://www2.camara.gov.br/tv/materias/download/padrao/CAMARA-HOJE/409599-BULLYING-E-TEMA-DE-DEBATE-QUE-A-CAMARA-DEVE-RETOMAR-ESTE-ANO.html

Mau comportamento é fruto da educação dada pelos pais desde o berço

As práticas educativas parentais desde o nascimento dos filhos são responsáveis, em noventa por cento dos casos, por comportamentos inadequados como o bullying e a indisciplina escolar, defende em livro o investigador e psicólogo Luís Maia.


E Tudo começa no Berço, é o título do livro a ser lançado na segunda-feira, no qual o autor defende que é desde o nascimento da criança que se desenvolvem grande parte das suas características, positivas ou negativas.

"Perdoem-me pais, mas a culpa de muitos de nós não termos controlo sobre o comportamento dos nossos filhos, estou convencido, não é dos filhos, nem da sociedade: é nossa", escreve o autor alertando para a necessidade de os pais estarem mais presentes na vida dos filhos.

Partindo de exemplos práticos, Luís Maia pretende demonstrar como a desresponsabilização dos membros familiares e educadores próximos das crianças e adolescentes apenas contribui para a acomodação a uma sociedade desumanizada.

Então haverá ou não uma relação entre o comportamento das crianças e a forma como são educadas desde bebés? Na opinião do psicólogo, baseada em 20 anos de prática clínica, essa relação é bem evidente e manifesta-se em 90 por cento dos casos.

"Na minha opinião cerca de 90% da responsabilidade do comportamento inadequado das crianças e adolescentes está sedeado nas práticas educativas nos primeiros dias e anos da criança", disse em declarações à Lusa, adiantando que na maioria dos casos são os pais que precisam de ajuda para se reorientarem na educação dos seus filhos.

Luís Maia explica que nos milhares de casos que já atendeu, quando começa a investigar as causas dos comportamentos inadequados das crianças quer sejam de indisciplina escolar, de violência contra os pares ou de outras atitudes antissociais, na maioria das vezes os pais foram orientados percebendo que eram as suas práticas educativas que deveriam ser alteradas.

A má prática educativa, explicou, ocorre em todas classes socioeconómicas e mesmo em ambientes familiares normais quando por exemplo os pais se desautorizam em frente à criança, quando quebram rotinas ou quando delegam competências.

A sociedade, defende o autor em declarações à agência Lusa, desaprendeu a arte de educar os filhos e a comportarem-se em sociedade, delegando nas estruturas essa responsabilidade. Uma aposta que considera errada.

A educação desde o nascimento, diz, determina efetivamente o percurso de uma criança, porque "tudo começa no berço" à exceção de uma pequena minoria em que há de facto problemas no desenvolvimento ou distúrbios psicopatológicos.

O livro é baseado em vivências e casos reais, fruto da experiência do autor no acompanhamento de jovens e famílias.

Trata-se de um guia com informações dedicadas à boa aplicação da prática educativa, para pais, educadores, cuidadores, educadores de infância, professores dos mais variados níveis de ensino, psicopedagogos, psicólogos, técnicos de saúde mental, entre outros.



#FicaADica :)


Com histórias reais, The Bully Project faz apelo contra bullying



Dirigido pelo premiado (Sundance e Emmy) cineasta, Lee Hirsch, The Bully Project é uma bela produção cinematográfica. O documentário conta com grandes participações de pessoas cujas histórias representam, cada qual, uma faceta diferente do bullying na América.

The Bully Project acompanha cinco crianças e suas famílias ao longo de um ano escolar. As histórias incluem duas famílias que perderam filhos por suicídio e uma mãe preocupada com o destino de sua filha de 14 anos que foi presa depois de levar uma arma para o ônibus escolar. Com uma visão íntima dos lares, das salas de aula, dos refeitórios e dos escritórios dos diretores, o filme oferece uma visão muitas vezes cruel da vida de crianças maltratadas.

Como professores, administradores, pais e filhos lutam para encontrar respostas. The Bully Project examina as conseqüências terríveis do bullying através do testemunho de uma juventude forte e corajosa. Através do poder de suas histórias, o filme pretende ser um catalisador para uma mudança na forma como lidamos com o bullying, sendo pais, professores, crianças e sociedade, como um todo.






Fonte: http://cinema10.com.br/noticia/com-historias-reais-the-bully-project-faz-apelo-contra-3739


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Professor lança livro para alertar pais e crianças sobre os riscos do bullying nas escolas




VEJAM O VÍDEO:  >>>    Todos contra o bullying


Todos contra o Bullying é um livro super interessante, com uma linguagem muito bem apropriada para a criançada entender mais a respeito do bullying que eu agradeço ao @ Projeto_COLORIR pelo tweet enviado à mim falando à respeito \o/








Para acessarem o livro, é só clicar no link abaixo:

http://issuu.com/zotaestudio/docs/todos_contra_o_bullying



E vale super a pena, também, acessarem o site deles!!




Espero que vocês curtam :)

Um abraço,
Ellen Bianconi.

Professor sofre bullying?



Olá pessoal! Tudo bem?

Hoje falaremos de uma questão que é muito comum em palestras e oficinas com pais e responsáveis: professor sofre bullying? O bullying possui três características que o definem: é intencional, repetitivo e ocorre entre pares. Pelas características não existe a possibilidade de ter bullying entre alunos e professores, pois não são pares. Porém, tanto os alunos como os professores podem ser agentes que combatem ou potencializam o fenômeno bullying.

O professor é referência, lembrando que seus alunos o copiam. Quando existe um episódio de bullying ou de preconceito entre os alunos a postura do professor é de extrema importância. Se um aluno coloca apelido em outro aluno que é obeso, por exemplo, e o professor ri e aprova a “zoação”, ele está abrindo espaço para que em sua aula sempre aconteça bullying. Porém, se os alunos faltam com respeito, falta de reconhecimento com o professor, temos a instalação de um ambiente desiquilibrado que pode potencializar a violência. O respeito entre professores e alunos deve ser constante e acompanhado pela gestão escolar.

Veja o trecho do site da Revista Nova Escola que aborda o tema do post de hoje:

Conceitualmente, não, pois, para ser considerada bullying, é necessário que a violência ocorra entre pares, como colegas de classe ou de trabalho. O professor pode, então, sofrer outros tipos de agressão, como injúria ou difamação ou até física, por parte de um ou mais alunos.

Mesmo não sendo entendida como bullying, trata-se de uma situação que exige a reflexão sobre o convívio entre membros da comunidade escolar. Quando as agressões ocorrem, o problema está na escola como um todo. Em uma reunião com todos os educadores, pode-se descobrir se a violência está acontecendo com outras pessoas da equipe para intervir e restabelecer as noções de respeito.

O professor é uma autoridade na sala de aula, mas essa autoridade só é legitimada com o reconhecimento dos alunos em uma relação de respeito mútua. ”O jovem está em processo de formação e o educador é o adulto do conflito e precisa reagir com dignidade”, afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Unicamp.

Vamos em busca de uma educação ética, responsável e principalmente humana!



O bullying deve ser combatido por todos! O respeito é um direito de todos… tolerância e convivência com a diversidade deve ser o principal conteúdo ensinado pelas escolas.





terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Secretaria da Educação promove curso para enfrentamento ao bullying



Subsecretarias Regionais devem confirmar inscrições até o dia 20 fevereiro 




A Secretaria de Estado da Educação, por meio da Gerência de Programas Transversais, recebe até o dia 20 as inscrições de professores, gestores, coordenadores e técnicos, pais e alunos das escolas da rede estadual para o curso à distância de “Prevenção e Enfrentamento ao Bullying. Os interessados devem articular com a escola a participação que será confirmada pelas subsecretarias regionais junto à Gerência de Programas Transversais pelo telefone 62 3201-3161 ou pelo e-mail gept@seduc.go.gov.br.

O curso, que será realizado nos meses de março e abril, é semipresencial e tem duração de 40 horas/aula, sendo 30 horas à distância e 10 horas presenciais destinadas ao reconhecimento e manuseio da plataforma e-Proinfo e à apresentação do Projeto/Plano de Ação a ser feito coletivamente por todos os participantes de cada escola. O objetivo é preparar a comunidade escolar para prevenir a prática da violência, promover a cidadania e contribuir para a construção de uma cultura de paz na escola.

Os participantes deverão ter acesso à internet, dominar conhecimentos básicos em informática, ter interesse e comprometimento em combater o bullying. Ao manifestar o interesse em participar do curso, os candidatos devem verificar se já foram inscritos no programa em 2011, pois a Gerência de Programas Transversais possui um banco de dados com mais de 2 mil inscritos no programa. Cada subsecretaria deve confirmar o número de candidatos que irão participar do curso nestes dois meses. Para obter mais informações sobre o curso, as escolas podem procurar Maria Lúcia e Velma Suzana, na Gerência de Programas Transversais, no horário comercial.


Fonte:  http://www.see.go.gov.br/imprensa/?Noticia=3277


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Meu ponto de vista à respeito do seguro anti-bullying

Hoje pela manhã, no RJ/TV 1ª edição, foi apresentada uma reportagem sobre os danos causados pelo bullying com a educadora ANDREA RAMAL na qual eu participei comentando sobre o bullying sofrido pela minha filha. Foi 'discutido' também o seguro anti-bullying onde cerca de 20 colégios do país já contrataram os serviços afim de se resguardar de um eventual problema.

O fato é que vários casos de bullying são registrados, de forma crescente, em escolas de todo o brasil e do mundo, o que desperta o interesse dos estabelecimentos de ensino para esse novo tipo de seguro que cubra os prejuízos da escola.. o.O  Uau, heim?!! Que seguro maravilhoso.. ele cobre os prejuízos da escola!! Ah sim e, ainda, prevê que seja pago o tratamento psicológico para a vítima. 
Normalmente eu não opino sobre os meus posts.. mas, honestamente, esse seguro é uma afronta!! 

NÃO PRECISAMOS DE SEGURO CONTRA O BULLYING!! PRECISAMOS DE VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO!!! A ESCOLA DETÉM A OBRIGAÇÃO DE RESGUARDAR E MANTER A INTEGRIDADE FÍSICA E PSÍQUICA DOS NOSSOS FILHOS ENQUANTO LÁ PERMANECEM, isso é fato.. consta no Código Civil Brasileiro!! O que acontece dentro da escola é de responsabilidade da mesma, então, pra mim,  fica muito claro que ao contratar esse seguro a escola já atesta de imediato a total falta de confiança nos seus profissionais.  Sem falar na incapacidade de trabalhar com a  prevenção e na sua incompetência para lidar com o bullying!! É um verdadeiro certificado de omissão pois fica muito clara a preocupação com o seu 'próprio bolso' e não com bem estar do seu aluno.  

Ainda temos a banalização em torno do tema.. Já pensaram se as escolas adotarem a postura do "Ah dane-se, o seguro cobre."

Só que por mais que o seguro cubra os gastos com com o tratamento psicológico, além da indenização é claro, o desenvolvimento de ações preventivas que visam a conversão de ambientes violentos em espaços de convivência amigável, trabalhando, de acordo com cada faixa etária dos alunos, regras claras contra o bullying e desenvolvendo ações solidárias de valorização da diversidade, ainda é bem mais barata, porém muito trabalhosa. É preciso, mesmo,  muita competência e comprometimento.. 

Bom.. mas, como eu costumo dizer: Opinião cada um tem a sua e eu respeito o ponto de vista de cada um. Eu só queria deixar claro a minha crença numa escola que valoriza o conhecimento moral e ético como essencial para a vida de nossos filhos.

Vamos à reportagem..

Um abraço,
Ellen Bianconi.




Fonte do vídeo:  http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-rio/t/edicoes/v/os-danos-causados-pelo-bullying/1801379/

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

#Bullying: O que todos precisam saber a respeito desse mal


Num dos meus passeios pela internet, eis que me deparo com o site Observatório da infância num post sensacional onde reúne diversas informações, orientações, testes, guias, cartilhas etc e tudo numa única página. Não sei se por aqui as opções de acesso abrirão sem problema, mas lá no final consta o endereço para o acesso direto ao site.. De qualquer maneira o post daqui servirá para dar 1 prévia sobre a riqueza de informações disponíveis à respeito do bullying. 

Espero que vocês gostem :)

Um abraço,
Ellen Bianconi.





O que todos precisam saber sobre bullying.



1) Um breve histórico

2) Cyberbullying
Atual e com gravíssimas conseqüências.

3)Guia do Professor
Veja e imprima o Guia do Professor.
Veja e imprima a cartilha.

5) Release de uma pesquisa
Pesquisa realizada entre 2002 e 2003 pela ABRAPIA com o apoio da Petrobras e do IBOPE, no município do Rio de Janeiro.
Questionário sobre Bullying da Instituição Kidscape para ser aplicado na escolas.

7) Uma aula sobre bullying
Apresentação no Power Point com 43 slides.

8) Casos exemplares selecionados

Bullying (Ministério Público)
Já sofri bullying. Criei um blog sobre o tema.
Sofri Bullying

Vídeo de reportagem sobre bullying (Jornal Nacional)
Duração: 05:01. Veja abaixo.



Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes
Pesquisa realizada pela ABRAPIA em 2002/2003, no município do Rio de Janeiro.
Artigos selecionados


Bullying - Comportamento agressivo entre estudantes (Aramis A. Lopes Neto)

Violência nas escolas: o bullying e a indisciplina (Marilia Pinto de Carvalho)

É difícil ser criança (Silvana Martani)

Perguntas e respostas sobre Bullying
15 itens.

Sites indicados

Livros indicados

Filmes indicados:

Um grande garoto (About a boy - 2002)

Bang Bang Você Morreu (Bang Bang You Are Dead - 2002)

Tiros em Columbine (Bowling for Columbine - 2002)

Elefante (Elephant - 2003)

Algumas referências mundiais sobre bullying

Nomes e e-mails para contato

Teste os seus conhecimentos sobre bullying.
Imprima e preencha as lacunas.



Bullying é o uso do poder ou da força para intimidar ou perseguir os outros na escola (school place bullying) ou no trabalho (work place bullying). As vítimas dessa intimidação repetida e recorrente são normalmente pessoas que sem defesas são incapazes de motivar outras para agir em seu apoio.


Você sabia que pessoas muito conhecidas suas e famosas também sofreram bullying?



.
Clique para ampliar


Casos de suicídio de jovens que não suportaram o bullying também têm ocorrido no Brasil.


Não sofra em silêncio!
Você tem direito de ter boas lembranças da escola.




quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Justiça Restaurativa: ferramenta de combate ao Bullying





A Justiça Restaurativa, um modelo alternativo de Justiça para resolver conflitos entre agredidos e agressores, principalmente quando se trata de jovens e adolescentes, tem sido bastante usada nas escolas para reparar danos ou para provocar a melhora no comportamento dos agressores.


O tratamento, que visa a humanização na resolução de conflitos, foi implantado há cinco anos no Brasil e os resultados têm sido bastante positivos. Campinas, ciente desta prática, resolveu implantar o sistema em algumas escolas da cidade e os resultados também tem agradado os envolvidos.


O resultado tem tido tanta importância que existem propostas para se utilizar a Justiça Restaurativa para combater o Bullying, um fenômeno que tem preocupado diversos especialistas do setor da educação. O termo é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.


Em lugar da mera punição, ou até mesmo internação de pessoas que praticam ou recebem o bullying, entra em cena o diálogo e o entendimento entre ofensor e ofendido. A conversa entre os envolvidos sempre é promovida com a ajuda e o apoio de pessoas treinadas para buscar um acordo amigável entre as partes, essa é a proposta da Justiça Restaurativa. 



Fonte: http://www.mcjeditora.com.br/portal/2012/02/justica-restaurativa-ferramenta-de-combate-ao-bullying/



SAIBA IDENTIFICAR E COMO PROCEDER COM O BULLYING NO TRABALHO




SAIBA COMO IDENTIFICAR O BULLYING NO TRABALHO

Em muitos casos a vítima está sofrendo a violência e não sabe identificá-la ou, simplesmente a encara como uma " simples brincadeirinha" dos colegas de trabalho. Ao contrário do autor em ambientes escolares, no ambiente do trabalho este utiliza-se de estratégias para intimidar e humilhar a vítima.São estas: 

a) Procurar isolar a vítima do grupo ou de assuntos relacionados a estes: Nos diversos casos a vítima procura de todas as formas participar de projetos, reuniões colaborar para o desenvolvimento do trabalho na Empresa, porém, esta muitas vezes é "cortada" pelo autor ( ressaltando que o agressor em muitos casos tem maior proximidade com o chefe ou gerente da repartição) este isolamento varia desde reuniões no local de trabalho até em simples confraternizações entre colegas da Empresa. 


b) Fragilizar, ridicularizar e inferiorizar a vitima frente aos demais colegas de trabalho e até de pessoas estranhas à empresa: Um exemplo clássico é quando a vítima diz alguma coisa e então o agressor faz "chacotas" em relação ao que a mesma diz. Tomo a liberdade para citar o exemplo que ocorreu no ano de 2010 em uma repartição pública ao qual eu trabalhava antes de exercer a advocacia: Certa vez uma das funcionárias da sala que trabalhava e por sinal era a mais antiga estava falando sobre o seu neto que havia falecido há mais ou menos 02 anos antes, então esta comentava com todos ( inclusive com a vítima) que o túmulo da criança precisava de reparos então, a vitima perguntou a esta onde a criança estava " enterrada" 
( detalhe, até jornalistas de grandes emissoras utilizam este verbo), então a pessoa simplesmente disse em alto e bom tom que o neto dela não era "batata" para ser enterrado, com intuito de humilhar a vítima mesmo provocando risos nos demais colegas, ressaltando que neste mesmo local por várias vezes que a vítima se expressava a pessoa acima citada e demais pessoas da repartição procuravam ridiculariza-la de todas as formas, quanto ao motivo disso? Quanto observadora entendo que deveria ser pelo fato da pessoa ter entrado no lugar de outra que pediu transferência ou, pelo fato da pessoa ser jovem, recém formada e com o futuro pela frente ( que para muitos isso era uma verdadeira ameaça).


c) Desestabilizar e a vítima tanto no campo profissional quanto emocional: Para o agressor quanto mais a vítima perder a confiança em si mesma e ter o emocional abalado, mais fácil fica para que ele tome conta da situação e manipule a vítima de várias formas que considerar conveniente. Geralmente este tipo de assédio ocorre na relação entre chefe e empregado. Exemplo disso é quando o empregado passa dias se dedicando ao trabalho e, no final o mérito acaba sendo de quem sequer ajudou ou, quando há um erro que menor que seja já é causa suficiente para o chefe humilhar e fazer que o empregado se sinta totalmente incapacitado para desenvolver algo no trabalho. 


d) Agravar o estado de saúde da vítima: Ocorre quando o agressor sabendo das limitações as quais se encontra a vítima e contribuir para que piore cada vez mais. Exemplo: o empregado sofre de alguma lesão na coluna e então o chefe obriga-o a carregar peso se recusando a readaptá-lo para a função que seja compatível com o seu estado de saúde.


e) Perseguir a vítima devido à sua religião, etnia, modo de vestir, naturalidade etc: Esta é a prática mais comum que acontece nos ambientes de trabalho se a vítima se recusa a viver de acordo com os " padrões da sociedade" ou da "empresa" esta é ridicularizada. 


DE QUE FORMA OCORREM ESTAS CONDUTAS: 


As condutas acima descritas para que fiquem caracterizadas como Bullying é necessário que elas ocorram de forma constante e repetitiva no ambiente de trabalho ocorrem nos mais diversos modos são estes:

condutas abusivas e constrangedoras
humilhar repetidamente
amedrontar
ironizar
difamar
ridicularizar
risadinhas sem explicação
piadas em relação ao sexo da pessoa
indiferença do chefe e dos colegas em relação à vitima
ridicularizar a situação de dificuldade ou doença ao qual a vitima se encontra
colocar constantemente a vítima em situações vexatórias
falar baixinho acerca da pessoa mesmo em sua presença
rir do colega que apresenta dificuldades
atribuir tarefas as quais a pessoa nunca desenvolveu e sabendo que esta jamais conseguirá resolver sem a prévia explicação do colega que apresenta melhor experiencia.
Tornar público algo íntimo da pessoa mesmo sabendo ser proibido. 
Em muitos casos a vítima temendo o desemprego acaba por sofrer calada estas humilhações, aos poucos esta acaba por adquirir doenças ocupacionais, desmotivação, isolamento da família e até suicídio. 


Em muitos casos o agressor quando pratica determinadas condutas tem a intenção de fazer forçar a vítima a pedir demissão ou ficar desmotivada impedindo - a de crescer profissionalmente, a razão disso encontra-se pelo fato de simplesmente o aagressor não gostar do novo colega de trabalho ou considerá-lo como uma ameaça. 




COMO PROCEDER EM CASO DE BULLYING NO TRABALHO


AS PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS QUE DEVERÃO SER TOMADAS SÃO ESTAS:


A) anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).É importante também se possível a vitima gravar ou filmar de forma discreta as humilhações lembrando que é importante anotar as datas e os horários que ocorreram. 


B) Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.


C) Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. 


D) Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.


E) Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Delegacia Regional do Trabalho.Caso da vitima ser funcionária pública esta deverá procurar a Secretaria responsável ou a chefia mediata


F) Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores ou até mesmo clínicas particulares e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.


g) Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.


Estando a vítima com as provas necessárias é importante que esta procure a Delegacia Regional do Trabalho ou, se Funcionária Pública a secretaria responsável pela repartição e levar a conhecimento as humilhações sofridas, caso as humilhações ainda continuem deverá a vítima procurar pela via judicial. 


Se a violência sofrida causar comprometimento ao seu estado de saúde e emocional, é importante que a vítima junto com as provas necessárias junte o laudo médico devidamente atualizado a e arrole testemunhas a fim de que fique devidamente provado que o nexo causal entre a violência sofrida e o comprometimento do de seu estado de saúde. 


De acordo com a Resolução 1488/98 do Conselho Federal de Medicina, "para o estabelecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além do exame clínico (físico e mental) e dos exames complementares, quando necessários, deve o médico considerar:

A história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal;

O estudo do local de trabalho;

O estudo da organização do trabalho;

Os dados epidemiológicos;

A literatura atualizada;

A ocorrência de quadro clínico ou subclínico em trabalhador exposto a condições agressivas;

A identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, estressantes, e outros;

O depoimento e a experiência dos trabalhadores;

Os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais, sejam ou não da área de saúde." (Artigo 2o da Resolução CFM 1488/98).

Acrescentamos:

Duração e repetitividade da exposição dos trabalhadores a situações de humilhação.


FONTE:



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O Sem Censura especial, do dia 31/01, falou sobre Bullying.



Para comentar o assunto, Leda Nagle recebe a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, que explica o significado deste tipo de agressão física ou psicológica.

A psicopedagoga Heloísa Protasio dá dicas para escolas combaterem o bullying.








Bullying, Caco Ciocler e Toninho Horta - Sem Censura (31/01/2012)