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terça-feira, 2 de abril de 2013

2 de Abril - Dia Mundial de Conscientização do Autismo!

^^ Impossível não fazer alguma menção com relação à este dia.. Afinal,

Ser diferente é normal!



“Para conviver é preciso conhecer”: faça parte dessa campanha que alerta e informa as pessoas sobre o Autismo. Compartilhe esta mensagem!
Conheça a lei que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm





¬¬ Que momento lindo! Impossível não se emocionar.. 

 A cantora Katy Perry emocionou o público presente no show beneficente "Night Of Too Many Stars", promovido por um canal de TV norte-americano com o intuito de arrecadar fundos para escolas e instituições voltadas para crianças diagnosticadas com autismo. No concerto, Perry fez um dueto na canção "Firework" com a menina Jodi DiPiazza, que tem apenas 11 anos e foi diagnosticada com um severo grau de autismo ainda bebê. Submetida a um intenso tratamento de terapia musical, a garotinha se desenvolveu e hoje toca piano, canta, e tem como uma de suas maiores ídolas a cantora. A apresentação, emocionante, arrancou lágrimas da plateia e foi destacada por Katy Perry como "o momento mais importante de sua carreira". Assista ao vídeo em inglês:


 



Fonte: https://www.facebook.com/crianca.nao.e.brinquedo


João Pedro Roriz: Combate ao bullying


Rio - No dia 7 de abril de 2011, o Brasil assistiu às lamentáveis cenas de sofrimento transmitidas da Escola Municipal Tasso da Silveira, onde doze adolescentes foram brutalmente assassinados por Wellington Menezes, um homem com doenças psiquiátricas. Revelou-se que o assassino sofrera bullying na mesma escola em 2001 e teria começado a planejar a realização de um ataque após assistir aos Atentados de Onze de Setembro.

Baseada nessa informação, a Câmara Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou a Lei que orienta as escolas cariocas a realizar todos os anos, na primeira semana de abril, a ‘Semana de Combate ao Bullying’. O projeto chega atrasado e não possui, por parte da Secretaria de Educação do Estado, uma agenda clara de atividades e, o mais importante, verbas para a contratação de agentes e profissionais para a realização de eventos educativos e culturais que envolvam alunos e professores. O poder público admite com esse evento o vácuo de poder nas escolas, o que oportuniza a prática da violência. Parece louvável, mas ainda é muito pouco. Os estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo estão muito mais evoluídos, pois investem dinheiro em atividades de prevenção contra o bullying como treinamentos e adoções de livros.

Enquanto isso, o Rio ainda busca remedinhos caseiros para “tratar” um fenômeno socioeducativo que se assemelha a um câncer. É possível escutar verdades ditas pelo poeta Tasso da Silveira – homônimo da escola marcada pela tragédia: “Um país de perfumes e de encanto, em que de um vago luar o tênue manto, amacia tudo”.

Espera-se que a ‘Semana de Combate ao Bullying’ evite novas tragédias como o massacre de Realengo – que revelou a falta de segurança nas escolas e equívocos do sistema educacional – ou tudo não passará de um 1º de abril.
Escritor e jornalista. Autor de ‘Bullying – não quero ir pra escola’

Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/opiniao/jo%C3%A3o-pedro-roriz-combate-ao-bullying-1.566919

Depois de Lúcia (2012): o sofrimento por trás do bullying.


Cineasta Michel Franco se inspira em experiências pessoais para construir um drama premiado em Cannes.


 Depois de ter passado por diversos festivais, chega ao Brasil o filme que tem como tema uma dos assuntos mais polêmicos abordados pelos jovens hoje, o bullying. Dirigido por Michel Franco e vencedor da mostra Un certain regard no Festival de Cannes 2012, o mexicano “Depois de Lúcia”, conta a história de Alejandra (Tessa Ia) que, com a morte de sua mãe, Lúcia (que não aprece, mas que dá nome ao filme) vai morar com o pai, Roberto (Gonzalo Veiga Jr.) em uma nova cidade para recomeçar a vida após a tragédia que se abateu na família.

A moça de 15 anos começa a frequentar a nova escola e logo faz amizades. Porém, durante uma festa, ela se envolve sexualmente com um colega de classe gerando um grande alvoroço entre os amigos, se tornando assim alvo de piadas pela escola. Envergonhada, a menina não conta nada para o pai, que passa por uma profunda depressão, e, à medida que a violência toma conta da vida dos dois, eles se afastam cada vez mais, com a menina sofrendo torturas físicas e psicológicas.

Atualmente, o bullying é foco de debates na mídia e escolas no mundo, mas durante o longa é possível perceber que tal agressão vai além das brincadeiras exageradas entre alguns jovens. O machismo e a falta de abertura para um diálogo mostra uma triste realidade que, não só os jovens do México, mas todos que passam por situações semelhantes sofrem em silêncio. Muitas vezes, autoridades e familiares não reparam na mudança e nas consequências geradas por esses abuso, como depressão, síndrome do pânico, baixa auto estima e os nítidos problemas de alimentação e estresse.

O diretor Michel Franco não poupa nas cenas em que Alejandra sofre com a rejeição dos amigos. A ausência da trilha sonora e as cenas realistas podem gerar comparação com um documentário, levando o espectador a se comover com a situação que se encontra a garota. A crueldade dos colegas é brutal, visto que, por um motivo torpe, Alejandra passa por torturas e humilhações daqueles que se diziam seus amigos e, como aparentes “donos da verdade”, a tratam com indiferença e a julgam como uma “prostituta barata”.

O impressionante é que em pouco tempo toda a escola está contra Alejandra, tornando a sua permanência no local uma tortura constante por todos os lados. Ninguém ao redor da moça percebe o que se passa com ela. O pai, devido à tristeza com a morte da esposa, não nota o sofrimento da filha. Professores , funcionários e autoridades não se preocupam e preferem acobertar o bullying sofrido pela aluna e levar a situação como uma simples implicância passageira.

Durante toda a história, o longa é conduzido para se levar uma reflexão sobre a postura da sociedade e alertá-la sobre os problemas enfrentados pelos jovens, além de ter um desfecho inesperado que surpreende o espectador. Acompanhar o ponto de vista de uma pessoa que sofre bullying nos faz perceber como pode afetar a vida de alguém de forma concreta e permanente, sendo necessária uma atenção especial da sociedade sobre o assunto.

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Adriana Cruz é formada em Relações Públicas pela Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), aspirante a cineasta e estudante de roteiro cinematográfico. Correspondente do CCR em São Paulo.

Fonte:  http://cinemacomrapadura.com.br/criticas/292480/depois-de-lucia-2012-o-sofrimento-por-tras-do-bullying/