A psicopedagoga Lisandra Pioner enviou este texto abaixo sobre BULLYING para compartilhar com as leitoras do Meu Filho.
O bullying, palavra tão em moda no momento, deriva do inglês e significa intimidar. Intimidar nada mais é do que assustar, atemorizar.
Rejeição social, infelizmente, é comum em lugares com grande número de pessoas, principalmente crianças e jovens, ou seja, nem toda a criança que passa por atritos com colegas está sofrendo bullying, pois este é um ato de violência física ou psicológica, caracterizado por ser intencional e repetido, praticado por um indivíduo ou um grupo, geralmente ocorrido quando há desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
Muitas pessoas questionam a importância de crianças e jovens aprenderem a se defender de apelidos pejorativos, ameaças e “brincadeiras de mau gosto”, que sempre fizeram parte da história escolar de qualquer pessoa. Porém, é comprovado através de inúmeras pesquisas, que indivíduos que sofreram bullying, desenvolvem problemas, não só de autoestima, como psicológicos mais graves, desencadeando doenças como a depressão e síndrome do pânico.
Embora as principais vítimas sejam crianças e adolescentes e que geralmente ocorra em ambiente escolar, pode também acontecer em casa ou em empresas, e com pessoas adultas. Por trás, uma necessidade indisfarçável de autoafirmação ou/e preconceito e discriminação. A autoafirmação no sentido de que humilhar pessoas consideradas “inferiores” faz bem aos praticantes, e preconceito, pois a violência geralmente é destinada a indivíduos de outro sexo, raça, religião ou crença em geral. A diversidade muitas vezes não é tolerada, segundo estudo realizado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA).
Agir a tempo se faz imprescindível e para isso, em primeiro lugar deve-se saber diferenciar uma prática de bullying de um acontecimento isolado e corriqueiro. Tanto na criança, quanto no adulto, algumas reações são comuns, como por exemplo, a resistência a ir a determinados lugares que sempre fizeram parte do cotidiano, inquietação, baixa de rendimento nas atividades normais, alterações de sono ou na alimentação, irritação excessiva e alterações de humor. Identificado, é preciso buscar apoio profissional, seja com a direção da escola ou com os pais (no caso de crianças e adolescentes), seja com a direção da empresa (no caso de adultos), ou ainda, ajuda de profissionais como psicólogos, que saberão auxiliar na elaboração da dificuldade.
Mas independente de qualquer outra ação corretiva, é importante atitudes profiláticas e entre elas, a mais importante: a mudança de valores! É fundamental que os seres humanos, desde a infância, aprendam a conviver com a diversidade! A dessemelhança e a oposição precisam ser admitidas, pois fazem parte da existência.
Lisandra Pioner
Professora, Psicopedagoga Clínica e Institucional e autora do blog http://www.psicopedagogiapoa.blogspot.com.br
O bullying, palavra tão em moda no momento, deriva do inglês e significa intimidar. Intimidar nada mais é do que assustar, atemorizar.
Rejeição social, infelizmente, é comum em lugares com grande número de pessoas, principalmente crianças e jovens, ou seja, nem toda a criança que passa por atritos com colegas está sofrendo bullying, pois este é um ato de violência física ou psicológica, caracterizado por ser intencional e repetido, praticado por um indivíduo ou um grupo, geralmente ocorrido quando há desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
Muitas pessoas questionam a importância de crianças e jovens aprenderem a se defender de apelidos pejorativos, ameaças e “brincadeiras de mau gosto”, que sempre fizeram parte da história escolar de qualquer pessoa. Porém, é comprovado através de inúmeras pesquisas, que indivíduos que sofreram bullying, desenvolvem problemas, não só de autoestima, como psicológicos mais graves, desencadeando doenças como a depressão e síndrome do pânico.
Embora as principais vítimas sejam crianças e adolescentes e que geralmente ocorra em ambiente escolar, pode também acontecer em casa ou em empresas, e com pessoas adultas. Por trás, uma necessidade indisfarçável de autoafirmação ou/e preconceito e discriminação. A autoafirmação no sentido de que humilhar pessoas consideradas “inferiores” faz bem aos praticantes, e preconceito, pois a violência geralmente é destinada a indivíduos de outro sexo, raça, religião ou crença em geral. A diversidade muitas vezes não é tolerada, segundo estudo realizado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA).
Agir a tempo se faz imprescindível e para isso, em primeiro lugar deve-se saber diferenciar uma prática de bullying de um acontecimento isolado e corriqueiro. Tanto na criança, quanto no adulto, algumas reações são comuns, como por exemplo, a resistência a ir a determinados lugares que sempre fizeram parte do cotidiano, inquietação, baixa de rendimento nas atividades normais, alterações de sono ou na alimentação, irritação excessiva e alterações de humor. Identificado, é preciso buscar apoio profissional, seja com a direção da escola ou com os pais (no caso de crianças e adolescentes), seja com a direção da empresa (no caso de adultos), ou ainda, ajuda de profissionais como psicólogos, que saberão auxiliar na elaboração da dificuldade.
Mas independente de qualquer outra ação corretiva, é importante atitudes profiláticas e entre elas, a mais importante: a mudança de valores! É fundamental que os seres humanos, desde a infância, aprendam a conviver com a diversidade! A dessemelhança e a oposição precisam ser admitidas, pois fazem parte da existência.
Lisandra Pioner
Professora, Psicopedagoga Clínica e Institucional e autora do blog http://www.psicopedagogiapoa.blogspot.com.br
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/meufilho/2012/07/10/o-quanto-voce-sabe-sobre-o-bullying/?topo=52,1,1,,165,e165
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